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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 38, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450403

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze inequalities in incidence, mortality, and estimated survival for neoplasms in men according to social vulnerability. METHODS Analysis of cases and deaths of all neoplasms and the five most common in men aged 30 years or older in the city of Campinas (SP), between 2010 and 2014, using data from the Population-Based Cancer Registry (RCBP) and the Mortality Information System (SIM). The areas of residence were grouped into five social vulnerability strata (SVS) using São Paulo Social Vulnerability Index. For each SVS, age-standardized incidence and mortality rates were calculated. A five-year survival proxy was calculated by complementing the ratio of the mortality rate to the incidence rate. Inequalities between strata were measured by the ratios between rates, the relative inequality index (RII) and the angular inequality index (AII). RESULTS RII revealed that the incidence of all neoplasms (0.66, 95%CI 0.62-0.69) and colorectal and lung cancers were lower among the most socially vulnerable, who presented a higher incidence of stomach and oral cavity cancer. Mortality rates for stomach, oral cavity, prostate and all types of cancer were higher in the most vulnerable segments, with no differences in mortality for colorectal and lung cancer. Survival was lower in the most social vulnerable stratum for all types of cancer studied. AII showed excess cases in the least vulnerable and deaths in the most vulnerable. Social inequalities were different depending on the tumor location and the indicator analyzed. CONCLUSION There is a trend of reversal of inequalities between incidence-mortality and incidence-survival, and the most social vulnerable segment presents lower survival rates for the types of cancer, pointing to the existence of inequality in access to early diagnosis and effective and timely treatment.


RESUMO OBJETIVO Analisar as desigualdades segundo a vulnerabilidade social na incidência, mortalidade e estimativa de sobrevida de neoplasias no sexo masculino. MÉTODOS Foram analisados os casos e as mortes do total de neoplasias e das cinco mais incidentes em homens com 30 anos ou mais no município de Campinas (SP), entre 2010 e 2014, utilizando dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). As áreas de residência foram agrupadas em cinco estratos de vulnerabilidade social (EVS) utilizando o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para cada EVS, foram calculadas as taxas de incidência e de mortalidade padronizadas por idade. Um proxy de sobrevida em cinco anos foi calculado pelo complemento da razão da taxa de mortalidade pela taxa de incidência. As desigualdades entre os estratos foram mensuradas pelas razões entre taxas, pelo índice relativo de desigualdade (IRD) e pelo índice angular de desigualdade. RESULTADOS O IRD revelou que a incidência do total de neoplasias (0,66, IC95% 0,62-0,69) e dos cânceres colorretal e de pulmão foram menores entre os socialmente mais vulneráveis, que apresentaram maior incidência dos cânceres de estômago e da cavidade oral. As taxas de mortalidade por câncer de estômago, cavidade oral, próstata e por todas as neoplasias foram superiores nos segmentos mais vulneráveis, sem diferenças na mortalidade por câncer colorretal e de pulmão. A sobrevida foi menor no estrato de maior vulnerabilidade social para todos os cânceres estudados. O índice angular de desigualdade (IAD) mostrou o excesso de casos nos menos vulneráveis e de óbitos nos mais vulneráveis. As desigualdades sociais revelaram-se distintas conforme a localização do tumor e o indicador analisado. CONCLUSÃO Constata-se uma tendência de inversão das desigualdades entre incidência e mortalidade e sobrevida, sendo esta última desfavorável ao segmento de maior vulnerabilidade social para os tipos de câncer, apontando a existência de inequidade no acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento efetivo e oportuno.


Subject(s)
Humans , Male , Socioeconomic Factors , Survival , Mortality , Health Status Disparities , Men , Neoplasms/epidemiology
2.
Arch. pediatr. Urug ; 92(1): e202, jun. 2021. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1248841

ABSTRACT

Resumen: Objetivo: describir la incidencia y supervivencia en niños y adolescentes con cáncer en Uruguay y analizar su evolución mediante la comparación de los períodos 1992-1994 y 2008-2012. Material y método: estudio observacional y descriptivo. Se incluyeron todos los pacientes entre 0 y 14 años diagnosticados de cáncer en todo el territorio uruguayo en el período 2008-2012. Fuente de datos: Registros del Servicio de Hematología y Oncología Pediátrica del Centro Hospitalario Pereira Rossell. Los diagnósticos fueron agrupados de acuerdo con la International Classification of Childhood Cancer, Third Edition. La información del tamaño de la población y de su distribución según la edad fue obtenida de registros de censos nacionales y de organismos internacionales. Se determinó incidencia y supervivencia. Se estableció el seguimiento de los sobrevivientes por un mínimo de seis años para asegurar una estimación precisa de la sobrevida. Resultados: se incluyeron 504 pacientes entre 0 y 14 años. La tasa de incidencia para todos los cánceres fue de 134,6 casos por millón por año, 147,6 y 120,7 para varones y niñas, respectivamente. La mayor incidencia fue observada para leucemias (grupo I) (40,6), tumores del sistema nervioso central (grupo III) (28,0) y linfomas (grupo II) (17,6). La tasa de sobrevida a cinco años mejoró significativamente para todos los cánceres de 54,7% (1992-1994) a 70,6% (2008-2012) (varones 49,2% a 69,6%; niñas 58,9% a 72,3%). Conclusiones: este estudio aporta información confiable de la incidencia y sobrevida del cáncer en Uruguay en pacientes menores de 15 años. Los resultados hallados demuestran cambios en la distribución de la población de Uruguay, una tasa de incidencia de cáncer estable en el grupo etario analizado y un progreso significativo en la supervivencia comparado con el estudio realizado hace 20 años, pero confirman que Uruguay tiene desafíos por delante para alcanzar tasas de cura del cáncer similares a los países de Europa Occidental y América del Norte.


Summary: Objectives: describe the incidence and survival of children and adolescents with cancer in Uruguay and analyze their evolution by comparing the periods 1992-1994 and 2008-2012. Materials and methods: descriptive and observational study. We included all patients between 0 and 14 years of age diagnosed with cancer in Uruguay during 2008-2012. Data source: Pereira Rossell Children's Hospital Records of the Pediatric Hematology and Oncology Department. The diagnoses were grouped according to the Third Edition of the Childhood Cancer's International Classification. Data regarding population size and distribution by age was obtained from national census records and from international organizations. We determined incidence and survival. Follow-up of survivors was established for a minimum of 6 years to ensure an accurate estimate of survival. Results: we included five hundred and four (504) patients between 0 and 14 years of age. The incidence rate for all cancers was 134.6 cases per million per year, 147.6 and 120.7 for boys and girls, respectively. The highest incidence was leukemia (group I) (40.6), tumors of the central nervous system (group III) (28.0) and lymphomas (group II) (17.6). The 5-year survival rate improved significantly for all cancers from 54.7% (1992-1994) to 70.6% (2008-2012) (males 49.2% to 69.6%; girls 58.9% to 72.3%). Conclusions: this study provides reliable information on the incidence and survival of cancer in Uruguay in patients under 15 years of age. The results found demonstrate changes in the distribution of the population of Uruguay, a stable cancer incidence rate in the age group analyzed and significant progress in survival compared to the study carried out 20 years ago, but confirm that Uruguay has challenges ahead in order to achieve cancer cure rates similar to those of Western European and North American countries.


Resumo: Objetivos: descrever a incidência e sobrevida em crianças e adolescentes com câncer no Uruguai e analisar sua evolução comparando os períodos 1992-1994 e 2008-2012. Materiais e métodos: estudo observacional e descritivo. Incluíram-se todos os pacientes de 0 a 14 anos de idade com diagnóstico de câncer em Uruguai no período 2008-2012. Fonte de dados: Prontuários do Serviço de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar Pereira Rossell. Os diagnósticos foram agrupados de acordo com a Classificação Internacional de Câncer Infantil, Terceira Edição. As informações sobre o tamanho da população e sua distribuição por faixa etária foram obtidas nos registros censitários nacionais e em organismos internacionais. Determinaram-se a incidência e sobrevivência. Os sobreviventes foram acompanhados por um período mínimo de 6 anos para garantir uma estimativa precisa de sobrevida. Resultados: incluíram-se 504 pacientes entre 0 e 14 anos de idade. A taxa de incidência para todos os cânceres foi de 134,6 casos por milhão por ano, 147,6 e 120,7 para meninos e meninas, respectivamente. A maior incidência observou-se para leucemias (grupo I) (40,6), tumores do sistema nervoso central (grupo III) (28,0) e linfomas (grupo II) (17,6). A taxa de sobrevida em 5 anos melhorou significativamente para todos os cânceres de 54,7% (1992-1994) para 70,6% (2008-2012) (homens 49,2% a 69,6%; meninas 58,9% a 72,3%). Conclusões: este estudo fornece informação confiável sobre a incidência e sobrevida do câncer no Uruguai em pacientes com menos de 15 anos de idade. Os resultados encontrados mostram mudanças na distribuição da população uruguaia, taxa de incidência de câncer estável na faixa etária analisada e avanço significativo na sobrevida em relação ao estudo realizado há 20 anos, mas confirmam que o Uruguai tem desafios pela frente para atingir taxas de cura do câncer semelhantes aos países da Europa Ocidental e da América do Norte.

3.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 126, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145045

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: to describe the trend of mortality from general cancer and more frequent types among men and women living in the Capitals and other municipalities of the five macro-regions of Brazil between 1978 and 2017. METHODS: Time series study with mortality data corrected by redistribution of ill-defined causes. Proportional cancer mortality was calculated for Brazil and regions. The annual percentage change in rates for total cancer and specific types in each segment and in the selected unit of analysis was calculated by generalized linear regression with Gaussian binding. RESULTS: the proportion of cancer increased progressively for both sexes from 1978 to 2017. Important differences between the Capitals and the interior of the macro-regions were seen with disaggregated data. The greatest declines occurred for stomach cancer, except in the northern and interior regions of the Northeast, and for the cervix cancer, with a generalized fall, with the exception of the interior of the northern region. Lung cancer decreased among men in the Southeast and South regions and had a generalized increase among women. Breast and prostate cancers tended to decrease in the Southeast and South regions and among residents of the Capitals but showing an increase in the interior of the North and Northeast regions. Colorectal cancer had a general tendency to increase; with stability among men in the Capitals of the South region and among women of the Southeast and Midwest regions and, since 2007, a decrease among women in the South region. CONCLUSIONS: Cancer mortality showed great variation among residents of capitals and the interior of the country's major regions. Clear decrease in mortality was seen for the main types in the Southeast and South regions. The North and Northeast regions have patterns compatible with cancers associated with poverty, while the large increase of the cancers related to sedentary lifestyle stand out.


RESUMO OBJETIVO: Descrever a tendência da mortalidade por câncer geral e tipos mais frequentes entre homens e mulheres residentes nas capitais e demais municípios das cinco macrorregiões do Brasil entre 1978 e 2017. MÉTODOS: Estudo de séries temporais com dados de mortalidade corrigidos por redistribuição das causas maldefinidas. Foi calculada a mortalidade proporcional de câncer para Brasil e regiões. A variação percentual anual das taxas para o total de câncer e tipos específicos em cada segmento e na desagregação selecionada foi calculada por regressão linear generalizada com ligação gaussiana. RESULTADOS: A proporção de câncer aumentou progressivamente para ambos os sexos de 1978 a 2017. Diferenças importantes entre as capitais e o interior das macrorregiões foram vistas com dados desagregados. Os maiores declínios ocorreram para o câncer de estômago, exceto nas regiões Norte e interior da Nordeste, e de colo do útero, com queda generalizada, com exceção do interior da região Norte. O câncer de pulmão teve queda entre homens nas regiões Sudeste e Sul e aumento generalizado entre mulheres. Os cânceres de mama e de próstata tenderam a diminuir nas regiões Sudeste e Sul e entre residentes das capitais, mostrando, porém, aumento no interior das regiões Norte e Nordeste. O câncer colorretal teve tendência geral de aumento; nas capitais houve estabilidade entre homens da região Sul e entre mulheres das regiões Sudeste e Centro-Oeste e queda entre mulheres da região Sul a partir de 2007. CONCLUSÕES: A mortalidade por câncer apresentou grande variação entre os residentes de capitais e do interior das grandes regiões do país. Diminuição clara da mortalidade foi vista para os principais tipos nas regiões Sudeste e Sul. As regiões Norte e Nordeste apresentam padrões compatíveis com cânceres associados à pobreza ao mesmo tempo que se destacam pelo grande aumento daqueles relacionados ao estilo de vida sedentário.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Neoplasms/mortality , Brazil/epidemiology , Mortality/trends , Cities/epidemiology
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 36, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-903460

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To compare cancer hospital morbidity among the local population and the immigrant population in Chile. METHODS This is a prevalence study based on the analysis of hospital discharges of all the health centers of Chile. Cancer hospital discharges were characterized in 2012 according to the migratory status. The crude and specific rates of hospital morbidity for this cause were estimated for the analysis of their association with migratory status using zero-inflated negative binomial regression, adjusted for sociodemographic variables. RESULTS The neoplasms were the third cause of hospital discharges for immigrants and the seventh one for Chileans. The adjusted rate of cancer hospital discharges was higher for Chileans than immigrants, and the latter had fewer days of hospitalization and greater proportion of surgical interventions. In the group of immigrants, cancer hospital discharges mainly corresponded to patients belonging to the private system (46%), and in the group of Chileans they mainly corresponded to patients in the public system (71.1%). We observed a large difference in the proportion of cancer hospital discharges for patients with no health insurance between the two populations (22.6%: immigrants, 1.0%: Chileans). In both populations, the three most frequent types of cancer were: (i) lymphoid tissue, hematopoietic organs, and related tissues, (ii) digestive organs, and (iii) breast cancer. CONCLUSIONS Models of differentiated care should be considered for immigrants, with the creation of specific programs of information, coverage, and protection against cancer. More information on this problem must be generated at the local and international level.


RESUMEN OBJETIVO Comparar la morbilidad hospitalaria por cáncer entre población local e inmigrante en Chile. MÉTODOS Estudio de prevalencia basado en el análisis de egresos hospitalarios de todos los centros de Chile. Se caracterizaron los egresos hospitalarios por cáncer en 2012 según condición migratoria. Se estimaran las tasas brutas y específicas de morbilidad hospitalaria por esta causa, para finalmente analizar su asociación con el estatus migratorio mediante una regresión binomial negativa inflada por ceros ajustada por variables sociodemográficas. RESULTADOS Las neoplasias fueron la tercera causa de egresos hospitalarios en inmigrantes y la séptima en chilenos. La tasa ajustada de egresos hospitalarios por cáncer fue mayor en chilenos que en inmigrantes, y estos presentaron menor cantidad de días de hospitalización y mayor proporción de intervenciones quirúrgicas. En el grupo de inmigrantes, los egresos hospitalarios por cáncer corresponderán principalmente a pacientes pertenecientes al sistema privado (46%) y en chilenos a pacientes en el sistema público (71,1%). Se observó una amplia diferencia en la proporción de egresos hospitalarios por cáncer correspondientes a pacientes sin previsión de salud entre ambas poblaciones (22,6%: inmigrantes, 1,0%: chilenos). En ambas poblaciones, los tres cánceres que se presentaron con mayor frecuencia fueron: (i) tejidos linfáticos, órganos hematopoyéticos y tejidos afines, (ii) órganos digestivos y (iii) cáncer de mama. CONCLUSIONES Se deben considerar modelos de atención diferenciada en inmigrantes, creando programas específicos de información, cobertura y protección frente al cáncer. Es necesario generar más información sobre esta problemática a nivel local e internacional.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Emigrants and Immigrants/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Neoplasms/metabolism , Socioeconomic Factors , Chile/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Medically Uninsured/statistics & numerical data , Health Status Disparities , Latin America/epidemiology , Middle Aged , Neoplasms/classification
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(4): 487-491, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770497

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate the epidemiological profile and overall survival of a large population of elderly individuals diagnosed with solid tumors in a tertiary hospital. Methods This retrospective study included patients aged >65 years, diagnosed with solid tumors between January 2007 and December 2011, at Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brazil. The medical records were reviewed to obtain information about clinical variables and overall survival. Results A total of 806 patients were identified, and 58.4% were male. Mean age was 74 years (65 to 99 years). The most common types were prostate (22%), colorectal (21%), breast (19%), and lung cancer (13%), followed by bladder (8%), pancreas (6%), and other types (11%). The majority of patients were diagnosed at early stage disease. After a median follow-up of 27 months (15 to 45 months), 29% of the patients (234/806) died, predominantly in the group older than 70 years. For the entire cohort, the median 2-year survival rate was 71%. Median overall survival was not reached within the study period. In a multivariate analysis, age (HR: 1.35; 95%CI: 1.25-1.45; p<0.001) and disease stage (HR: 1.93; 95%CI: 1.75-2.14; p<0.001) were independent negative predictors of poor survival. Conclusion The most prevalent tumors were prostate, colorectal, breast, and lung cancer, with the larger proportion diagnosed at initial stages, reflecting the great number of patients alive at last follow-up.


RESUMO Objetivo Avaliar o perfil epidemiológico e a sobrevida global em uma grande população de indivíduos idosos diagnosticados com tumores sólidos, em um hospital terciário. Métodos Estudo retrospectivo que incluiu pacientes com idade >65 anos, diagnosticados com tumores sólidos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2011, no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil. Os prontuários médicos foram revisados para se obterem informações sobre variáveis clínicas e sobrevida global. Resultados Foi identificado um total de 806 pacientes, sendo 58,4% deles do sexo masculino. A média de idade foi de 74 anos (65 a 99 anos). Os tipos mais comuns de câncer foram de próstata (22%), colorretal (21%), de mama (19%) e de pulmão (13%), seguidos pelos de bexiga (8%), pâncreas (6%) e outros tipos (11%). A maioria dos pacientes foi diagnosticada em estágios iniciais. Depois de um seguimento médio de 27 meses (15 a 45 meses), 29% (234/806) estavam mortos, predominantemente no grupo com idade >70 anos. Para toda a coorte, a mediana de taxa de sobrevida em 2 anos foi 71%. A mediana de sobrevida global não foi alcançada dentro do período de estudo. Em análise multivariada, idade (HR: 1,35; IC95%: 1,25-1,45; p<0,001) e estadiamento (HR: 1,93; IC95%: 1,75-2,14; p<0,001) foram preditores negativos independentes de pior sobrevida. Conclusão Os tumores mais prevalentes foram de próstata, colorretal, mama e pulmão, com uma grande proporção diagnosticada em estádios iniciais, o que reflete em um grande número de pacientes vivos até o último seguimento.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Neoplasms/mortality , Tertiary Care Centers/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Breast Neoplasms/mortality , Colorectal Neoplasms/mortality , Early Detection of Cancer , Follow-Up Studies , Kaplan-Meier Estimate , Lung Neoplasms/mortality , Multivariate Analysis , Prevalence , Prostatic Neoplasms/mortality , Retrospective Studies , Survival Rate
6.
RBM rev. bras. med ; 69(1,esp)jan. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-639215

ABSTRACT

Objetivos: Analisar as características dos pacientes que frequentam os serviços de Oncologia da FMABC e comparar com as estatísticas acionais e da região. Métodos: Trata-se de um levantamento epidemiológico conduzido de 14/9/2010 a 18/5/2011 nos ambulatórios de oncologia de dois hospitais públicos da região do grande ABC, que tabulou de forma sistemática as características clínicas dos pacientes atendidos. Resultados: Do total de 2.366 pacientes avaliados, 60% eram oriundos do Hospital Mário Covas, 63% eram mulheres, com idade média de 60,25 (12-105) anos. Os tumores mais prevalentes foram: mama (31,6%), colorretal (14,8%), próstata (11,2%), linfoma não Hodgkin (6%) e estômago (3,9%). Do total de pacientes (excetuando-se linfoma não Hodgkin), 15,3% apresentaram metástase no momento da sua inclusão. Conclusões: Em comparação com os dados do INCA para o Brasil e região Sudeste de 2010, nosso serviço apresenta significativamente mais casos de câncer de mama (31,5% FMABC versus 13% Brasil e 13,6% Sudeste) e menor número de casos de câncer de pulmão (2,5% FMABC versus 7,36% Brasil e 6,7% Sudeste). Volumes diferentes de cirurgias oncológicas nos diversos serviços de referência de nossa instituição, assim como maior intensidade de medidas preventivas para câncer de mama podem explicar parte das diferenças observadas. Não podemos excluir, todavia, fatores epidemiológicos específicos regionais para explicar a alta prevalência de câncer de mama na região do ABC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Lung Neoplasms/epidemiology , Breast Neoplasms/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Neoplasms/epidemiology , Public Health
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